7ª edição do Sol da Caparica arranca amanhã
De 11 a 15 de agosto com cinco palcos, cerca de 90 artistas e uma roda gigante
A 7ª edição do festival de música portuguesa está de volta ao Parque Urbano da Costa da Caparica, depois de dois anos de interregno devido à pandemia.
O regresso é festejado com 5 dias de música, mais um que os habituais 4 das edições anteriores. A crise no sector e o feriado do dia 15 de Agosto levou à tomada desta decisão. “Quisemos dar oportunidade aos artistas afectados pela crise que o sector teve e, optámos por fazer mais um dia para os ajudar, aproveitando o facto de ser uma Segunda-Feira de feriado”, declarou Zahir Assanali, CEO do Grupo Chiado e promotor do evento.
Carlão, The Legendary Tigerman, Mão Morta, Virgul, Tiago Bettencourt, Os Quatro e Meia, Fernando Daniel, Piruka, Clã, Diogo Piçarra, Bárbara Bandeira, António Zambujo e José Cid são alguns dos quase 90 nomes em cartaz, num festival com quatro palcos
Para além dos dois palcos habituais de música portuguesa, Super Bock e Freenow, haverá ainda um espaço dedicado à comédia, outro à dança (Jazzy) e ainda um para os DJs, só com música electrónica (Unlock Energy).
Uma das novidades deste ano é o palco dedicado à dança, onde actuarão “cerca de 250 bailarinos, entre o grupo residente presente diariamente em palco, o Jazzy Dance Crew, e os grupos convidados: Dance Coolture, Dance Life Academy, Feel It Company, Kriss Kross Crew, Latin Attitude, Lil Malaikes, MGBoos, Star Fyah Crew e Soulja Fighters, que proporcionarão, através de “battles” (batalhas), verdadeiros espectáculos de hip-hop, “popping”, “house” e “break dance”, antecipou a organização.
Pela primeira vez, a música eletrónica vai estar presente em todos os dias do festival, com um palco próprio pelo qual vão passar vários DJs como Buruntuma e Rich & Mendes, Dj Vibe, Dj Zullu, Dj Vuddu, Diego Miranda, Danni Gato, Karetus, Afrokillerz, Zanova e Hugo Tabaco.
O festival, conta com o habitual Parque de Desportos Radicais, e o regresso da Zona Graffiti. A Zona de Gaming será reforçada, enquanto a restauração vai ser alargada ao longo do espaço verde e a Zona Zen terá um “lounge” diferenciador.
O Palco Comédia, no anfiteatro do parque, tem curadoria de Nuno Duarte, conhecido por Jel e, passarão por lá nomes como o de Fernando Rocha, Gilmário Vemba, Diana Nogueira, Mangope, Chico Alves e Rui Xara.
A manhã de Sábado é dedicada às crianças. Além dos espectáculos, com “As Canções da Maria” e Miss Cindy, e também de dança e teatro, as crianças, quando chegarem ao recinto, entram no “Mundo de Noa”, a nova mascote deste dia, que pretende ensinar hábitos sustentáveis e incentivar a proteger recursos, sensibilizando os mais novos para pequenas mudanças.
O espaço terá variados pontos de animação, com pinturas faciais, aulas de skate e jogos gigantes como o “Aero Bungee”, onde devem saltar bem alto e salvar os animais marinhos em extinção; ou o “Buble Football” uma simulação do fundo do mar, com o objetivo de chutarem todo o plástico fora.
Metade do valor dos bilhetes desta manhã será doada à Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro.
A 7.ª edição do festival vai ter também uma roda gigante, da qual os visitantes poderão ver o pôr do sol, o mar e aproveitar para fazer histórias para o Instagram.
Nesta edição, a grande aposta continua a ser a promoção da região, da música dos países de língua oficial portuguesa, o entretenimento e a experiência para todos os que passem pelo recinto.
Pela primeira vez, será possível assistir ao Sol da Caparica do conforto da sala de estar. Para quem não puder ir ao evento, os cinco dias vão ser transmitidos na íntegra e em directo nos quatro canais da RTP: RTP play, RTP internacional, RTP 1 e RTP África.
O recinto tem uma capacidade para 35.000 espetadores por dia, e a expectativa é esgotar os bilhetes, “dada a procura já registada com os passes de cinco dias”, disse à agência Lusa fonte da organização. Durante os cinco dias, o evento prevê receber cerca de 150 mil pessoas. O festival começou com uma capacidade para 15 mil pessoas, e este ano Zahir Assanali pensa ser “a maior edição de sempre”. Cerca de 60% dos festivaleiros serão portugueses, mas são vendidos cerca de 8 mil bilhetes para comunidades de outros países, desde Angola a Moçambique, Cabo Verde, Suíça, Alemanha, Argentina e México.
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