Almada | Alargamento do IC20 começa em Outubro
Obra restruturante do IC20 e dos acessos a Lisboa, à A2 e à A33 foi hoje apresentada na reunião da CMA
O Engenheiro João Portela, da Auto- Estradas do Baixo Tejo (AEBT), apresentou hoje, 18 de Setembro, no ínicio da reunião ordinária da Câmara Municipal de Almada (CMA), o projecto referente ao aumento do número de vias do IC20. O IC20 terá quatro vias em cada sentido, numa obra com início previsto a 2 de Outubro, tendo uma duração de 20 meses, e final em Maio de 2025.
A empresa Auto-Estradas do Baixo Tejo é uma sub-concesionária da Infraestruturas de Portugal (IP), que dão responsáveis por um conjunto de vias no Baixo Tejo, das quais faz parte o IC20. Assim, esta obra estruturante é o “cumprimento a uma obrigação que advém do nosso contrato. Quando as vias atingem um certo número de tráfego, têm se de ser aumentadas em número de vias.”, explicou João Portela. Assim, tendo o IC20 atingido a meta de Tráfego Médio Anual (TMDA) superior a 60 000 veículos por dia, tem de ser aumentado para quatro vias em cada sentido.
A obra irá iniciar-se no dia 2 de Outubro, em que será montado o estaleiro de obra, prevendo-se o seu início em finais de Outubro, inicio de Novembro (sendo que o dia exacto será anunciado futuramente), tendo uma duração de 20 meses, prevendo-se o seu final em Maio de 2025.
Os apectos mais relevantes deste projecto são: um novo acesso entre o IC20 e a A2 (sentido Costa-Almada), em que será feita construção de um novo ramo e eliminação do loop actual (vulgarmente conhecido por trevo) de acesso a Lisboa, que se mantém apenas para emergência e manutenção (forças policiais e emergência; Brisa e Lusoponte); o aumento de duas para três vias na saída da rotunda do Centro-Sul para o ramo de acesso a Lisboa pela Ponte 25 de Abril; o aumento para duas vias nos ramos de ligação do IC20 à A33 no nó das Casas Velhas de e para Almada e, o encerramento da Área de Serviço Norte da BP, no sentido Almada- Costa da Caparica.
“Trata-se de uma obra que vai ter impacto na gestão rodoviária daquela via e de todas as vias anexas, uma vez que estamos a falar de dois sub-lances, com ligação quer à Ponte 25 de Abril quer à A2. É impossível contornar esta situação. Queremos com o município de Almada construir uma ponte de comunicação que permita sempre mitigar, minimizar os impactos deste facto incontornável, que é as obras não se vão fazer sem perturbação, ainda que mínima, dos fluxos normais de tráfego naquela zona”, explicou João Portela.
O projecto será acompanhado por um plano de comunicação que engloba outdoors no concelho de Almada a anunciar a realização das obras, uma carta/folheto que será enviada para todas as moradas residenciais e empresariais dos concelhos de Almada e Seixal a apresentar a obra aos munícipes, posters para lojistas, associações sociais e empresariais, escolas e outros locais de passagem do concelho de Almada, com anúncio e imagem da obra e, publicidade em alguns jornais e rádios.
“Temos um plano de comunicação que quermos que seja efectivo e frequente” e que acompanhará “os momentos que nós entendermos susceptíveis e adequados” para “comunicar com as pessoas”, acrescentou o engenheiro da AEBT.
“O IC20 pertence à IP. É uma via que se confunde com uma auto-estrada, mas é ao mesmo tempo uma avenida urbana com perfil de auto-estrada e, nessa matéria há aqui uma informalidade que pertence ao municipio de Almada”, acrescentou João Portela.
Relativamente ao novo ramo de acesso à praça das portagens, que irá substituir o famoso “trevo” almadense, foi aproveitada a obra no IC20 para fazer alterações há muito necessárias, que pela idade da via fazem com que ali exista um ponto negrona a nível de sinistralidade rodoviária.
“Foi possivel com a IP encontrar poupanças noutro projecto, trazê-las para este projecto e conseguir financiar (…) um novo ramo de acesso à praça das portagens e que na práctica tem duas grandes mais valias: em 1º lugar terminar com aquela sequência de cruzamentos que existem logo a seguir à BP, e que a nossa estatística não engana, temos sistematicamente ali um ponto negro. Há ali um problema de concepção, há décadas e décadas, trata-se de uma via muito antiga. Estamos com este ramo claramente a dar um contributo para poder aspirar a que esse ponto negro desapareça o que significa menos sinistralidade nesta via. Este também é um ramo que tem como outra mais valia permitir um melhor fluxo de circulação em direcção à ponte. Naturalmente quando chegamos à ponte termina a nossa obrigação e, sobre isso eu não me vou pronunciar.”, detalhou João Portela. Está também prevista “uma intervenção de melhoria na saída do Centro Sul para o ramo directo que vai em direcção à Praça das portagens. É um aspecto que é recente no projecto, ainda não está consolidado, mas que neste momento está em discussão.”, acrescentou.
Relativamente ao Nó do Hospital, tudo permanece na mesma excepto a passagem superior à praça das portagens, que sofrerá uma remodelação.
O nó de Casas Velhas (Universidade), irá ter um aumento para duas vias nos ramos de interligação A33/IC20, a reabilitação da passagem superior ao IC20 existente. “O que vamos fazer é duplicar um aquele loop, chamamos loop aquele ramo redondo no canto inferior direito, que tem uma via e que traz as pessoas do IC20 para a A33 e, onde está uma via actualmente vai passar a ter duas. Também quem vem da A33 e entra para o IC20 na direcção de Almada, neste momento fá-lo com uma via, vai passar a fazê-lo com duas vias. “, pormenorizou João Portela.
As passagens pedonais existentes estão já a ser substituídas por novas pela AEBT e haverá a construção de novas passagens. estamos a fazer um esforço para que as novas possam co-habitar com a remoção das existentes, com o menor impacto possível para as pessoas, desejavelmente sem impacto para as pessoas. É algo que estamos, com o construtor, a tentar programar. Seja qual for o resultado, será sempre um impacto menor, porque a grande decisão que era fazer alinhar as duas está tomada”, acrescentou.
As paragens de autocarro existentes no IC20 serão relocalizadas, numa acção de correção de uma localização que era sempre destacada pelas auditorias de segurança rodoviária ao IC20, que decorrem dos contratos com a AEBT, como incorrecta, segundo João Portela. A nova localização (ver imagem seguinte), ficou decidida em conjunto com o município de Almada e as operadoras de transportes públicos a operarem no concelho.
“Ficou corrigido em harmonia com o municipio de Almada, que consultámos desde o início, para acomodar as novas localizações e ainda recentemente, na semana passada tivémos uma reunião com o conjunto de operadores de transportes públicos do concelho, onde esta situação também foi apresentada.”, disse João Portela.
O IC20 é uma via muito próxima de um aglomerado urbano de grande dimensão, o que faz com que vias mai antigas co-habitem com uma série de serviços existentes, que foram consultados durante este processo . Alguns destes serviços farão também obras que decorrem do projecto principal, como é o caso dos SMAS de Almada e da E-Redes.
“Electricidade, água, e tudo isto obriga a uma certa relojoaria suíça rodoviária, com as quais tivémos que, durante este processo, encontrar um diálogo construtivo, para ir gerindo os vários impactos, conflitos por vezes, mas sempre no fim conseguimos ir resolvendo essas situações por forma a hoje estarmos aqui a dizer que estamosem condições de começar a obra acomodando todas as situações elencadas.”
Acautelado foi também um Plano de Emergência, que se espera não ter de ser utilizado, em coordenação com a PSP, a GNR, as corporações de bombeiros do concelho de Almada, o Hospital Garcia de Orta (HGO), o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal e a Protecção Civil de Almada, que será quem irá gerir a informação e comunicar com todas as outras entidades. Assim, existe a garantia de coordenação entre todas estas entidades e a AEBT caso surja alguma situação que requeira uma intervenção rápida e coordenada.
Segundo o responsável pela apresentação do projecto, “no início de Novembro será quando vamos sentir todos um impacto maior. Dizer que este impacto é normal, decorre da aplicação de uma lei, a lei 24 de protecção ao utente, que nós iremos escrupulosamente cumprir. Uma lei que ao mesmo tempo protege e viabiliza a existência destas obrigações, que são o que são, temos de melhorar as vias e, não conseguimos deixar de criar os inerentes impactos.”
O projecto terá oito fases, ao longo dos esperados 20 meses, em que os constragimentos a nível de tráfego rodoviário serão distintos e anunciados na altura. “Procuraremos activamente comunicar sempre antes e nunca depois, para que as pessoas possam pensar que alternativas têm e nas suas várias hipóteses, para outros corredores rodoviários, recurso a transporte público, o que quer que seja, dar às pessoas essa informação para que elas possam antecipar o problema e encontrar a melhor solução. “, foi a promessa deixada por João Portela por parte da AEBT.
Veja aqui a apresentação do projecto na Íntegra.
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