Almada | O Vento nos Salgueiros
De 1 a 8 de Dezembro na Sala de Ensaios do Teatro Municipal Joaquim Benite
O Vento nos Salgueiros, a partir do texto de Kenneth Grahame; publicado em 1908 e considerado um dos maiores clássicos da literatura infantil; é a nova criação da Companhia de Teatro de Almada para a infância, que será levada à cena de 1 a 8 de Dezembro no Teatro Municipal Joaquim Benite.
“O toupeira pôs o focinho fora da toca e saiu para a luz do sol. Começou a caminhar através do prado, cruzando matas, vendo por todo o lado os pássaros a fazer o ninho, as flores a dar rebentos, as folhas a despontar — tudo era feliz! E foi assim que começou a sua aventura na Primavera, onde conheceu o Rato d’Água, o irresponsável Sapo e o sabedor Texugo. Nesta história podemos ver como os animais e os homens são tão parecidos, e como é bom viver no meio dos rios, dos campos… enfim, como é estúpido afastarmo-nos da natureza!”
O livro, focado em quatro personagens antropomorfizadas numa Inglaterra bucólica, conta a história da contrastante vocação doméstica e intimista do Toupeira, com o espírito aventureiro do Rato, a sabedoria ajuizada do Texugo e as destrambelhadas aventuras do Sapo, rebelde, sem juízo e irreverente.
Tudo começou quando Alistair, o filho do escritor escocês, tinha quatro anos e o pai lhe contava histórias antes de adormecer. Muitas vezes era o miúdo que escolhia os protagonistas das histórias, outras vezes Grahame inspirava-se no seu filho, nos amigos e nos vizinhos para criar as personagens. Quando finalmente se reformou do seu emprego no Banco de Inglaterra, mudou-se com a família para uma casa no campo e aproveitou essas histórias para escrever
O Vento nos Salgueiros é uma fábula sobre a amizade e a camaradagem, que é também sobre a importância da natureza, rapidamente conquistou as crianças. Várias edições foram publicadas, em diferentes línguas e com belas ilustrações – as mais famosas são as de E. H. Shepard, da edição de 1931. Em 1929, A. A. Milne fez a primeira de muitas adaptações da obra para teatro.
Ficha Técnica:
Companhia de Teatro de Almada
Texto: Kenneth Grahame
Dramaturgia e encenação: Teresa Gafeira
Cenário e figurinos: Sérgio Loureiro
Desenho de luz: José Carlos Nascimento
Música: Inês Proença
Sonoplastia: André Oliveira
Coreografia: Cláudia Nóvoa
Interpretação: Bruno Realista, Diana Vaz, João Farraia, João Maionde e Pedro Walter
Sábado e feriados às 16h00
Domingo às 11h00 e às 15h00