Almada | STAL acusa Inês de Medeiros “de demissão das suas responsabilidades”
No dia 23 de Maio os trabalhadores da Wemob em greve, viram o seu pedido de audiência com a Presidente da CMA recusado
Os trabalhadores da Wemob em greve, realizada nos dias 23 e 24 de Maio, pediram uma audiência com a Presidente da Câmara Municipal de Almada (CMA), que foi recusado. O STAL (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins), emitiu uma nota de imprensa nas suas redes sociais, relativa a esta recusa.
Na nota intitulada “No silêncio da Presidente de Câmara de Almada, a expressão da falta de razão!”, o STAL Almada informa que “estivémos hoje, dia 23 de Maio, nos Paços do Concelho. Entregámos três multas ao vigilante, por recusa, da Sra. Presidente da Câmara Municipal de Almada (CMA) em nos receber: Multa 1 – por recusa de aumentos salariais intercalares; Multa 2 – por não negociar efectivamente carreiras; Multa 3 – por incrementação da repressão à população.
Na mesma nota pode também ler-se que “aquando da nossa ida ao interior dos Paços do Concelho, e sob a recusa em sermos recebidos, saem os vereadores da Câmara Municipal de Almada, recusando receber-nos, dizendo que o assunto não é do seu pelouro, que o assunto é com a Sra. Presidente da Câmara Municipal. Até já os Srs. e Sras. Vereadores e Vereadoras admitem que é uma questão da Sra. Presidente, falta apenas que o Executivo da Câmara Municipal admita, na práctica que a empresa municipal Wemob é da responsabilidade da CMA.”
“Entregaram-nos uma resposta ao pedido de audiência à Sra. Presidente da CMA que remetia para uma reunião com o Conselho de Administração amanhã [24 de Maio] nas instalações da Wemob na Avenida 25 de Abril, onde se realizará nova concentração e marcaremos presença.”, declara também o STAL Almada.
“Não admitimos que a responsável máxima do accionista único se demita das suas responsabilidades mas mais do que isso, não assuma perante nós, a importância de compromisso e linhas de princípio para uma negociação entre aquele Conselho de Administração e o STAL.”, pode ainda ler-se na nota.
O STAL termina exigindo saber “Qual a proposta de aumentos salariais intercalares; da disponibilidade para negociar os pressupostos em que assentarão as carreiras da WEMOB; da disponibilidade em diminuir a repressão à população, enquadrada numa política plano de mobilidade centrada a pedagogia num contrato programa reforçado.”
Até ao fecho desta notícia, tentámos sem sucesso, apurar as conclusões ou, assuntos discutidos na mencionada reunião de dia 24 de Maio, com o Conselho de Administração da Wemob.