Caparica | A 5ª Exposição HOMA atravessa o Tejo
Exposição de obras de arte inaugura hoje, dia 23 de Maio às 14h só para convidados, e abre ao público de 24 a 28 de Maio numa casa nos Capuchos
A organização da exposição de obras de arte HOMA é das francesas Barbara Bronsart e Lumir Ardant-Leverd (filha da actriz Fanny Ardant), que na sua 5ª edição atravessa o rio Tejo para se instalar no número 23 da Azinhaga do Robalo, nos Capuchos.
Durante cinco dias, das 11h às 20h, poderá ver e adquirir pinturas, mobiliário vintage, cerâmica, obras de design, esculturas, de artistas consagrados e emergentes, escolhidos pelas duas curadoras. O destaque nesta edição vai para nomes como Bela Silva, Nicolas Lefeuvre, Ugo Li Studio, Roberto Matta, Robert Combas, Sarah Valente, Cesar e Valerio Adami e até mesmo Picasso.
O objectivo principal a HOMA é retirar as obras de arte dos museus e das galerias e colocá-las em ambientes mais intimistas e democráticos. A proposta é reunir, num espaço único, uma selecção de obras de artistas contemporâneos de renome internacional, obras clássicas e de design de interiores, que poderão ser adquiridas por um público eclético e interessado pelas artes integradas nas suas residências e locais de trabalho.
Para Barbara Bronsart e Lumir Ardant-Leverd, HOMA é a nossa “casa”, o nosso casulo. Este evento anual é uma forma colocar a arte num habitat natural como uma casa, que este ano será na Caparica.
O tema deste ano é a Natureza e, para além de convidar os visitantes a desfrutarem da arte na natureza, considera a própria Natureza uma obra de arte. “Cada artista considera a sua relação com a natureza de várias maneiras, lançando um olhar sagrado sobre ela, percorrendo caminhos singulares”, pode ler-se na apresentação da HOMA – Galeria Efémera de Arte Contemporânea.
Depois desta 5ª edição o objectivo é levar a HOMA a Paris, levando na bagagem artistas portugueses.
A HOMA chegou a Lisboa em 2017 com a proposta de fazer repensar o sentido de arte e de tempo. Procurou criar uma atmosfera íntima, onde coleccionadores e neófitos possam sentir-se envolvidos numa experiência holística.
Mais de 1000 visitantes compareceram às ediçẽs de 2017 no Príncipe Real e na rua do Salitre, em 2018, quando a HOMA voltou a Lisboa no âmbito da ARCO, fazendo dos seus endereços, também efémeros, lugares de destaque na cena artística internacional.
Barbara Bronsart é a curadora da HOMA e, também é responsável por uma antiga casa de pescadores na Cova do Vapor onde se realizam residências artísticas há um ano e, vive há sete. É coleccionadora de arte, com 20 anos de experiência e, especialista em descobrir e transformar espaços arquitectónicos.
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