“Comunidades em Acção” – 6.4 milhões de euros para concelho de Almada

Verba destina-se ao desenvolvimento económico, social e cultural na Junta da União das Freguesias de Caparica e Trafaria e na Freguesia da Costa da Caparica

Os 18 autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) assinaram, na última Sexta-Feira, os respectivos acordos para execução das operações integradas locais até final de 2025, no âmbito do plano metropolitano “Comunidades em Acção –  Operações integradas metropolitanas”. A cerimónia, presidida por Mariana Vieira da Silva, Ministra da Presidência e, com cerca de 200 convidados, decorreu no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, em Odivelas. Ao concelho de Almada cabem cerca de 6,4 milhões de euros – dos 121,5 milhões referentes ao total de 31 operações, em 67 comunidades desfavorecidas dos vários municípios da AML.

O investimento é sustentado com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e no concelho almadense a candidatura “vai permitir desenvolver projectos multidisciplinares de promoção do desenvolvimento económico, social e cultural na Junta da União das Freguesias de Caparica e Trafaria e na Junta de Freguesia da Costa da Caparica.” revelou Inês de Medeiros, na sua conta do Facebook.

O plano está estruturado para dar respostas em sete eixos de intervenção, onde se concentram diversas vulnerabilidades sociais e económicas: ambiente e valorização do espaço público, cultura e criatividade, educação, cidadania e empoderamento das comunidades, emprego e economia local, saúde e dinamização social. 

©CMO / Autarcas da Área Metropolitana de Lisboa

Durante a apresentação, a ministra considerou que o plano metropolitano é um bom exemplo de aplicação de verbas do PRR, além de apontar como fundamental a criação de sinergias entre a sociedade civil e as administrações central e local, para que seja possível atingir uma meta com prazo definido. “Até 2030, o Governo tem o objectivo de retirar 630 mil pessoas da pobreza”, disse Mariana Vieira da Silva.

Tendo como objectivo principal a regeneração e a promoção da inclusão social de comunidades desfavorecidas que vivem em situação de carência e exclusão, o plano, de acordo com Carlos Humberto de Carvalho, prova que “é indispensável continuarmos a desenvolver políticas públicas que apoiem quem mais precisa, sobretudo aqueles que têm carências mais graves”. O responsável da AML lembrou ainda que cada uma das 31 operações integradas locais conta, no mínimo, com um investimento de 2,75 milhões de euros.

A sessão foi encerrada por Carla Tavares, presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, que vincou a importância “muito significativa” do plano “Comunidades em Acção”, tendo em vista “a promoção da coesão social e territorial” em cada um dos municípios que compõem a AML.

Sofia Quintas

Directora e jornalista do Almada Online

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