“Costa escuta, os professores de Almada estão em luta”

Foi em adesão à greve nacional, convocada pelo sindicato S.TO.P – Sindicato de Tod@s @s Profissionais de Educação, a realizar-se de 3 a 14 de Janeiro, que os professores e demais profissionais da educação almadenses se concentraram na Praça S. João Batista e à porta de vários estabelecimentos de ensino do concelho de Almada, na tarde de Quarta-feira passada, dia 11 de Janeiro, entre as 15h e as 18h.

Segundo a organização passaram por esta Praça na cidade Almada, cerca de 300 pessoas ao longo da tarde. A maioria foram professores mas também estiveram presentes assistentes operacionais, alunos e encarregados de educação.

Na Quinta-Feira dia 12 de Janeiro foram várias as escolas do concelho de Almada que fecharam as portas, havendo protestos e concentração dos seus professores à porta das mesmas.

A contestação e greve têm várias reivindicações, como por exemplo uma escola pública de qualidade, melhores condições na escolas do concelho, valorização das carreiras, regime justo de avaliação, melhor progressão na carreira, melhores vencimentos, formação para o ensino especial, a não municipalização das contratações, a valorização dos professores, melhor modelo de colocações, ajuda nas despesas das colocações fora da área de residência, regime justo de concursos, rejuvenescimento da profissão, combate à precariedade, entre outras.

A greve dos professores, convocada pelo S.TO.P para todo o país e por período indeterminado, começou no dia 9 Dezembro e há avisos de greve por parte do mesmo sindicato até dia 31 de Janeiro. A Fenprof e outros sindicatos têm marcada greve nacional por distrito de 16 de Janeiro a 8 de Fevereiro (sendo dia 2 de Fevereiro em Setúbal).

Dia 14 de Janeiro às 14h o S.TO.P tem uma marcha convocada para Lisboa com início no Marquês de Pombal, sendo que a da Fenprof realizou-se no passado dia 11 de Janeiro. Vários professores das escolas de Almada irão participar nesta marcha no próximo Sábado.