Garcia de Orta confirma elevada afluência às urgências

O Hospital Garcia de Orta (HGO) confirmou ontem, dia 14 de Fevereiro, que a unidade registou na Segunda-Feira uma elevada afluência ao serviço de urgência, o que levou a atrasos na libertação das ambulâncias, mas indicou que a situação ficou regularizada perto das 22h.

O Hospital Garcia de Orta (HGO) confirmou ontem, dia 14 de Fevereiro, que a unidade registou na Segunda-Feira uma elevada afluência ao serviço de urgência, o que levou a atrasos na libertação das ambulâncias, mas indicou que a situação ficou regularizada perto das 22h.

Na Segunda-Feira, a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) denunciou que as ambulâncias estavam retidas “por tempo interminável” nas urgências do HGO, em Almada, com esperas para a triagem de uma hora e meia.

“Lamentavelmente, continuamos a ter meios dos Serviços Médicos de Emergência retidos por tempo interminável nos Serviços de Urgência, com esperas para triagem hospitalar de cerca de 01H30”, referia a associação em comunicado divulgado ao princípio da noite.

Em declarações à agência Lusa ontem, fonte do gabinete de comunicação do hospital explicou que houve uma grande afluência às urgências, o que motivou algum atraso. A mesma fonte acrescentou que as Segundas-Feiras são, por norma, dias de maior afluência.

Por outro lado, adiantou, houve um pedido do Hospital de Setúbal ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), de encaminhamento de doentes críticos e não críticos para outras unidades, entre as 15:h de Segunda-Feira e as 8h de ontem.

A ANTEM tinha referido que pelas 20H45 de Segunda-Feira estavam nas urgências do Garcia de Orta ambulâncias de Cascais, do Estoril (Cascais) e do Zambujal (Amadora), por exemplo.

Para a ANTEM, esta situação é “profundamente lamentável”, “incomportável para os pacientes” e “absolutamente insustentável para os Serviços Médicos de Emergência, debilitando a sua capacidade de resposta, já enfraquecida”.

“Esta situação evidencia que o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) não é tão eficaz como se faz crer e acarreta um constrangimento muito maior ao ineficaz serviço que temos”, frisou a fonte daquela associação à Lusa.

Manuel Pizarro, Ministro da Saúde, admitiu ontem que existem hospitais “a rebentar pelas costuras”, mas que estão a ser implementadas medidas para superar estes problemas.

Sofia Quintas

Directora e jornalista do Almada Online

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