O Caminho para a Igualdade Constrói-se com Homens e Mulheres
A força, o empenho e perseverança de muitas mulheres e homens que acreditaram na importância da defesa da Igualdade e Não Discriminação, permitiram a consolidação do nosso sistema democrático, alicerçado nos direitos humanos, nos direitos fundamentais e nos valores de justiça social.
A Agenda da Igualdade e Direitos, tem sido um dos eixos fundamentais da atividade política do Partido Socialista, assente na sua genética, na sua historia, através do qual o Partido tem feito a diferença ao longo das últimas décadas, com particular enfoque nos mais recentes mandatos de Governação Socialista, contribuindo para avanços significativos em matérias que até há algum tempo não se encontravam legisladas. A força, o empenho e perseverança de muitas mulheres e homens que acreditaram na importância da defesa da Igualdade e Não Discriminação, permitiram a consolidação do nosso sistema democrático, alicerçado nos direitos humanos, nos direitos fundamentais e nos valores de justiça social.
As Estruturas das Mulheres Socialistas-Igualdade e Direitos, têm vindo a crescer e a afirmar-se cumprindo os objetivos defendidos nas estruturas nacionais no que respeita à defesa e promoção da Igualdade entre mulheres e homens, tanto ao nível da participação paritária na vida política como na esfera económica, social e cultural.
Perfilham os objetivos estratégicos emanados das estruturas nacionais, reconhecendo especificidades próprias deste extenso território, com características de grandes desigualdades, agravadas com a pandemia mundial da covid-19 e, mais recentemente, com uma Guerra sem precedentes na Europa, mais concretamente na Ucrânia, sendo as mulheres, as crianças, os/as idosos/as, os/as refugiados/as, as pessoas portadoras de deficiência, e tantos/as outros/as, os/as mais afetados/as.
Todas as estatísticas demonstram que nas guerras, nas migrações, na pobreza, nas pandemias, nas recessões, nas crises, as principais vítimas são as mulheres, as crianças e as mais vulneráveis. Também o são no mundo do trabalho, na violência doméstica, na precariedade e em tantas outras dimensões da vida. Novos feminismos incluem as desigualdades de género em razão da orientação, identidade e expressão e características sexuais.
E o garante dos direitos e da igualdade só pode ser a Democracia representativa, um modelo de organização política compreendido como pleno exercício da Polis.
Esse é um dever e um direito de todos e todas as cidadãs. O caminho para a Igualdade constrói-se com Homens e Mulheres.
Acresce que todo este contexto de crise nos convoca e nos exige estarmos despertos, vigilantes, não permitindo em momentos de retrocesso de Paz Social e Mundial que se instalem forças que apelam a princípios e valores que impõem um retrocesso nos Direitos, Liberdades e Garantias e nos Direitos Humanos consagrados com o esforço de tantos e tantas ativistas dos Direitos.
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