Pragal | Cristo-Rei de vermelho no dia 16

Em solidariedade para com os critãos vítimas de intolerância religiosa

O Santuário de Cristo-Rei, em Almada, vai iluminar-se de vermelho a 16 de Novembro, numa jornada internacional de oração e de sensibilização da fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) pelos cristãos perseguidos.

O Santuário de Cristo-Rei já esteve iluminado de vermelho em Novembro de 2016, por altura da apresentação em Portugal do Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo e, também a 24 de Fevereiro de 2018.

“Esta será uma forma de se lembrar também no nosso país o drama imenso da perseguição religiosa no mundo, através de um monumento tão icónico como o Santuário do Cristo Rei, que apesar de estar situado em Almada, na Diocese de Setúbal, está virado para a cidade de Lisboa, e é visto diariamente por milhares de pessoas”, explica a fundação pontifícia.

De 16 a 23 de Novembro, em Portugal e em inúmeros países onde a Fundação AIS está representada, irão decorrer iniciativas que visam sensibilizar a opinião pública para a situação dos cristãos que são vítimas de intolerância religiosa. Entre elas, destaca-se a apresentação do Relatório “Perseguidos e esquecidos?”, um estudo produzido pela fundação de dois em dois anos, que dá conta da evolução da violência contra a comunidade cristã em todo o mundo.

Além da apresentação do relatório (que acontecerá na Câmara do Parlamento Britânico, em Londres, esta quarta-feira, 16 de Novembro), centenas de igrejas e monumentos vão ser iluminados de vermelho em algumas das principais cidades do planeta. Trata-se da campanha #RedWeek (em português, “semana vermelha”), em sinal da violência e do martírio que as comunidades cristãs sofrem em várias regiões do globo, avança o Vatican News.

A iniciativa remonta a 2015, quando o escritório brasileiro da AIS iluminou de vermelho o monumento do Cristo Redentor para chamar a atenção para a perseguição aos cristãos no Iraque.

Este ano, a fundação pontifícia recomenda que as igrejas permaneçam iluminadas de vermelho apenas por breves períodos de tempo, ou substituam a iluminação pelo badalar de sinos, a fim de economizar energia.

Sofia Quintas

Directora e jornalista do Almada Online

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