Transtejo adjudica construção de estações de carregamento eléctrico
Estações de carregamento destinam-se à nova frota eléctrica da operadora fluvial
No passado dia 16 de Setembro, foi adjudicada ao agrupamento CME – Construção e Manutenção Eletromecânica, S.A. / Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos, S.A., a proposta vencedora do Concurso Público Internacional, a empreitada de concepção/construção e fornecimento de estações de carregamento, pelo valor de Euros 14.446.956,73.
Este fornecimento visa dotar os terminais fluviais do Cais do Sodré, Cacilhas, Seixal e Montijo de estações de carregamento de energia de terra para a nova frota de navios eléctricos da Transtejo.
Este projecto afirma-se como um importante investimento no âmbito do «Plano de Renovação da Frota da Transtejo, S.A.», o qual inclui a aquisição de 10 novos navios eléctricos, a aquisição e construção dos postos de carregamento e a respetiva manutenção – aprovado pela RCM n.º 33/2022, de 25 de Março -, o qual permitirá à Transtejo transformar a sua operação numa referência do serviço público de transporte de passageiros e contribuir para uma descarbonização efectiva da actividade fluvial.
Recorde-se que o concurso público foi aberto pela terceira vez no passado mês de Agosto.
A adjudicação das estações de carregamento vai permitir a entrada em operação da nova frota eléctrica de dez embarcações. A chegada dos novos barcos comprados aos Astilleros Gondán por 52,4 milhões de euros no ano passado, já esteve prevista para o final de 2020, foi adiada para abril de 2022 e agora está prevista começar a chegar no final do ano.
A entrega da duas primeiras embarcações da nova frota eléctrica está prevista para “Dezembro de 2022 e Junho de 2023. Outros quatro navios chegarão até final do ano de 2023 e, os últimos dois navios, que completam o projecto, serão recebidos em 2024”, informou a operadora ao Almada Online em Agosto.
Com a frota actual muito envelhecida, enquanto não chegarem os novos navios, as perturbações nas ligações fluviais continuam a fazer sentir-se. Nos últimos meses, foram várias as falhas no transporte fluvial, motivadas por avarias nos navios, greves e plenários dos trabalhadores. Neste momento o percurso fluvial entre a Trafaria, Porto Brandão e Belém, é uma das ligações que enfrenta suspensões de serviço e constragimentos mais frequentes.
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