Aumento das portagens nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama gera protesto

De acordo com um comunicado da Brisa, as taxas das portagens das autoestradas que lhe estão concessionadas, foram actualizadas em 2,21%, a 1 de Janeiro de 2025. Assim, as portagens das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama também foram actualizadas, sofrendo um aumento entre os 0,05€ e os 0,30€. A Associação de Utentes da Ponte 25 de Abril já tem um buzinão de protesto agendado.

Os veículos de classe 1 e 5 (motociclos) passam agora a pagar na Ponte 25 de Abril 2,15€, quando em 2024 pagavam 2,10€. A classe 2 passa a pagar 4,70€; a classe 3, 6,35€; e a classe 4, 8,25€. Consulte o tarifário completo aqui, onde também constam as percentagens de descontos caso seja utilizador dos diversos cartões que a Lusoponte tem disponíveis. Pode também ver aqui, a tabela com todas as taxas de portagem cobradas nas auto-estradas portuguesas concessionadas à Brisa, para os vários percursos possíveis.

Já quem se dirige a Lisboa pela Ponte Vasco da Gama, e tenha um veículo de classe 1, paga em 2025 3,30€, enquanto no ano passado pagava 3,20€. A classe 2 custa agora 7,35€, quando em 2024 custava 7,15€. A classe 3 tem o custo de 10,80€, face aos 10.55€ de 2024; e a classe 4 paga em 2025 13,85€, quando no ano passado pagava 13,55€. Aceda aqui ao tarifário completo, com os descontos dos diversos cartões.

Aqui pode informar-se como são calculadas as diferentes classes de veículos e as respectivas portagens. Pode ainda calcular aqui o valor das portagens que irá pagar ao planear as suas viagens e deslocações.

Reacção da Associação Democrárica de Utentes da Ponte 25 de Abril

Face aos aumentos anuais crescentes para quem atravessa o Tejo diariamente para trabalhar ou estudar, a Associação Democrática de Utentes da Ponte 25 de Abril marcou para a próxima Segunda-Feira, 6 de Janeiro, pelas 8h, um buzinão de protesto, apelando à revisão dos preços das portagens na travessia que liga Almada a Lisboa.

Segundo a mesma Associação, com o novo aumento das portagens, os utentes que se deslocam diariamente entre as duas margens do rio utilizando a Ponte 25 de Abril, gastam mais de 500 euros anualmente neste percurso pendular.

Esta situação, advoga a associação, “torna os pobres mais pobres e empobrece os que ainda não são pobres”, adiantando que cada vez mais trabalhadores e estudantes têm de recorrer ao transporte individual para fazer esta travessia, uma vez que os transportes públicos estão superlotados nas horas de ponta, não sendo suficientes para o número de utentes existentes.

Os organizadores do protesto, sublinham que “as condições actuais penalizam injustamente trabalhadores e estudantes”, ao mesmo tempo em que apelam à tomada de medidas urgentes para aliviar os custos de deslocação entre as duas margens do rio Tejo.

São assim de esperar alguns constragimentos no trânsito no acesso a Lisboa pela Ponte 25 de Abril,no dia 6 de Janeiro, durante a duração do protesto.

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