Almada | Trabalhadores municipais em protesto

A 6 de Dezembro os trabalhadores da Câmara Municipal de Almada (CMA), SMAS de Almada e WeMob, vão convergir nas ruas de Almada, a partir das 9h15, exigindo à autarquia negociação e respostas concretas para os seus problemas.

Os trabalhadores dos SMAS de Almada marcaram encontro a partir dessa hora, junto à estátua de Fernão Mendes Pinto no Pragal, seguindo para a rotunda dos bancos em Almada, onde os aguardam os trabalhadores da CMA às 9h50. Dirigem-se depois ao parque de estacionamento subterrâneo da Rua Capitão Leitão, onde se juntarão aos trabalhadores da WeMob, seguindo juntos para os Paços do Concelho, onde exigirão “negociação e diálogo, recusados desde o período de Verão até hoje.”

Os trabalhadores reivindicam o “aumento de salários” e “uma real negociação de carreiras” na WeMob; a “aplicação da Opção Gestionária”; melhores “condições de trabalho”; a “aplicação do Suplemento de Penosidade e Insalubridade; passando pela valorização do serviço público de águas, e o fim da sua tendência privatizadora”; o “reforço de pessoal e diminuição do peso privado para o serviço público”; o “fim da polivalência nas escolas”; a “reposição dos direitos de apoio social nos refeitórios, serviço de saúde ocupacional e creche”; e “jardim de infância para os filhos dos trabalhadores”, declaram as comissões sindicais do Sindicato Nacional  dos  Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL) da CMA, dos SMAS de Almada e da WeMob, em nota de imprensa enviada às redacções.

“Não se admite que um Executivo de uma Câmara Municipal perante inúmeros ofícios do STAL, nada diga; perante a apresentação de um documento para a assunção de compromisso em relação aos SMAS de Almada nada diga sobre a aceitação ou rejeição deste; ou até a definição de actualizações salariais na WEMOB sem real negociação e diálogo com o STAL. Dia 6 de Dezembro será um dia com pelo menos três lutas, que juntas serão apenas uma”, acrescenta a organização sindical.

O STAL solicitou a 2 de Dezembro uma audiência à presidência da CMA, para Sexta-feira às 11h20, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.