Alerta laranja no distrito de Setúbal devido a depressão Bernard

Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil alerta sobre efeitos expectáveis para o concelho de Almada e medidas de auto protecção a adoptar

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê que no Domingo, 22 de Outubro, as condições meteorológicas no distrito de Setúbal se agravem durante a passagem da depressão Bernard por Portugal.

As previsões apontam para a possibilidade de períodos de aguaceiros por vezes fortes acompanhados de trovoada; ventos com rajadas até 70/80 Km/h, com condições favoráveis à ocorrência de fenómenos extremos de vento e; agitação marítima forte, com ondas acima dos 7 metros.

Perante este quadro, a Protecção Civil recomenda cuidados redobrados à população, desde não fazer deslocações desnecessárias, a ter “um especial cuidado na situação rodoviária” e, a evitar toda a actividade perto do mar, “incluindo o estacionamento e passeios junto à orla marítima”


Efeitos expectáveis
 
Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais devido a obstrução dos sistemas de escoamento; ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração de água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo; contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndio rurais; Arrastamento para as vias rodoviárias de objectos soltos ou desprendimento de estruturas móveis deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública; piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água.

Medidas de autoprotecção
 
Face a estas previsões, a Autoridade Nacional de Emergências e Protecção Civil (ANEPC), recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas hostoricamente vulneráveis, recomenda a adopção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:

Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e, a retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre circulamento das águas;

Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards, e outras estruturas suspensas;

Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;

Não practicar actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos naúticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximo da orla marítima;

Adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a formação de lençois de água nas vias;

Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

Estar atento às informações de meteorologia e às indicações da protecção civil e forças de segurança.

Informação meteorológica actualizada aqui.
 
Mais informações
Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil
Serviço Municipal de Protecção Civil – 212 946 577
proteccao.civil@cm-almada.pt

Sofia Quintas

Directora e jornalista do Almada Online

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