Cacilhas | Prisão preventiva por homicídio na forma tentada com arma proibida

O Departamento de Investigação Criminal de Setúbal da Polícia Judiciária (PJ), deteve a 12 de Dezembro, um homem de 29 anos suspeito de ser o autor de dois crime de homicídio na forma tentada, e um de posse de arma proibida, ocorridos em Cacilhas, que vitimaram três homens com idades compreendidas entre os 22 e os 28 anos.

Os factos em investigação reportam-se a dia 7 de Dezembro, quando dois grupos se desentenderam junto a um restaurante, perto do terminal fluvial de Cacilhas, “por motivos fúteis.”, segundo a PJ.

“Num primeiro momento, o conflito entre os grupos limitou-se a empurrões e a agressões físicas. Instantes depois, o suspeito deslocou-se à sua residência, a fim de ir buscar uma caçadeira, regressando ao local. Ao aperceber-se que o outro grupo entrava dentro de uma viatura, efectuou um disparo na direcção dos seus ocupantes, vindo a atingir um deles com mais gravidade, pondo-se de seguida em fuga.”, explica a PJ em comunicado. Na origem dos disparos esteve aparentemente um acto de vingança, devido a uma discussão mantida anteriormente entre o detido, e os outros três homens.

À PJ, o homem declarou ter agido depois de uma das vítimas ter agredido um amigo seu, o que levou a que interviesse em sua defesa. Foi então, ao que garantiu, ameaçado de morte. O agressor foi buscar uma caçadeira a casa do avô, e efectuou um disparo para pára-brisas da viatura onde se encontravam os outros três homens. A arma terá sido atirada para o rio Tejo.

Todos os ocupantes da viatura receberam assistência no Hospital Garcia de Orta. O homem que se encontrava no lugar do pendura sofreu ferimentos considerados graves, ao ser atingida por estilhaços de vidro nos olhos. Os médicos recearam que perdesse a visão, mas tal não se confirmou. Os outros dois feridos foram também atingidos por estilhaços dos vidros.

O autor dos disparos à queima roupa, entregou-se na Polícia Judiciária de Setúbal acompanhado pelo seu advogado, na passada Terça-Feira. Foi detido e, depois de presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial, foi-lhe aplicada a medida de coacção de prisão preventiva. O detido, já tinha antecedentes policiais