Almada dá vitória ao PS

No concelho de Almada, o PS venceu em todas as freguesias, obtendo uma maioria de 32,05%, com a AD em segundo lugar nos votos dos almadenses com 19,34% e, o Chega em terceiro com 16,84%.

Em quarto lugar surge a CDU com 6,97%, em quinto o BE com 6,02%, seguido da IL com 5,67%, do Livre com 5,32%. Abaixo dos 5% ficaram o PAN com 2,71%, o ADN com 1,57%, o PCTP/MRPP com 0,37%, o RIR com 0,18%, o JPP com 0,08% e, finalmente o PTP com 0,07%.

Comparando os resultados com os obtidos em 2022, o PS obteve nesse ano 45,68%, o PSD 17,48%, a CDU 9,07%, o Chega 7,42%, o BE 5,99%, a IL 5,87%, o PAN 2,24%, o Livre 1,81% e o CDS 1,13%. Assim, o PS perdeu 13,63% de votos; somando os resultados obtidos pelo PSD e pelo CDS em 2022, a AD desceu 0,73%; o Chega subiu 9,42%; a CDU diminuiu 2,1%; a IL desceu 0,2%; o BE desceu 0,03%; o PAN subiu 0,47% e; o Livre subiu 3,86%. Os dois maiores aumentos na votação dos almadenses, verificaram-se no Chega e no Livre, sendo que a maior descida foi a do PS.

Analisando a votação freguesia a freguesia, na União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas o PS venceu com 33,67%, seguido da AD com 18,76% e, do Chega com 12,89%. Abaixo dos 10% ficaram a CDU com 8,93%, o BE com 7,04% e, o Livre com 6,61%. Com menos de 5% encontra-se a IL com 4,79%, o PAN com 2,71% e, o ADN com 1,45%. Nas percentagens inferiores a 1% o PCTP/MRPP obteve 0,39%, seguido pelo RIR com 0,15%, pelo PTP com 0,08% e, finalmente pelo JPP com 0,06%.

Na União de Freguesias de Laranjeiro e Feijó o partido mais votado foi novamente o PS com 35,13%, ficando em segundo lugar o Chega com 18,73%, seguido pela AD com 15,24% Abaixo dos 10% surge a CDU com 7,84%, o BE com 6,11%. Abaixo dos 5% ficou o Livre com 4,54%, a IL com 4,51%, o PAN com 2,7% e, o ADN com 1,44%. Nas percentagens inferiores a 1% situam-se o PCTP/MRPP que obteve 0,4%, o RIR com 0,18%, o JPP com 0,09% e, por último o PTP com 0,08%.

Na União de Freguesias da Charneca da Caparica e Sobreda é também o PS o mais votado com 26,96%, seguido da AD com 23,86% e, do Chega com 17,98%. Com menos de 10% dos votos surge a IL com 8,02%, o Livre com 5,45% e, o BE com 5,11%. Abaixo dos 5% está a CDU com 4,73%, o PAN com 2,78% e, o ADN com 1,75%. Abaixo de 1% encontra-se o PCTP/MRPP com 0,31%, o RIR com 0,2%, o JPP com 0,08% e, o PTP com 0,04%.

Na Costa da Caparica o PS venceu com 29,74%, seguido da AD com 23,54%, o Chega com 16,84%, o BE com 6,1%, seguido da IL com 5,68% e, do Livre com 5,34%. Abaixo dos 5% ficaram a CDU com 4,98%, o PAN com 2,77%, o ADN com 1,53%. Inferiores a 1% foram novamente o PCTP/MRPP com 0,26%, o RIR com 0,2%, o JPP com 0,06%, assim como o PTP, também com 0,06%.

Na União das Freguesias da Caparica e Trafaria o PS obteve 36,54% dos votos, ficando em segundo lugar o Chega com 19,63% e, em terceiro a AD com 14,49%. A CDU ficou abaixo dos 10% dos votos com 7,61%, seguido pelo BE com 5,71%, da IL com 4,09%, Livre com 3,51%, PAN com 2,56% e, ADN com 1,65%. Abaixo de 1% encontram-se o PCTP/MRPP com 0,47%, o RIR com 0,23%, o JPP com 0,14% e, em último o PTP com 0,09%.

Distrito de Setúbal

No diistrito de Setúbal o vencedor foi o PS com 29,91% dos votos, seguido pelo Chega com 20,79% e, pela AD com 18,74%. Abaixo dos 10% ficaram a CDU com 6,49%, o BE com 6,47%, a IL com 5,59%. Com menos de 5% ficou o Livre com 4,25% o PAN com 2,6% e, o ADN com 1,49%. Abaixo do 1% encontra-se o PCTP/MRPP com 0,41%, o RIR com 0,28%, o PTP com 0,08% e, por último o JPP com 0,08%.

Em 2022, o PS obteve 198.104 votos e elegeu 10 deputados. O PSD teve 69.963 votos e elegeu 3 deputados. O Chega teve 39.135 votos e elegeu 1 deputado. A IL teve 22.217 votos e elegeu 1 deputado. A CDU obteve 43.529 votos e elegeu 2 deputados. O BE teve 24.931 votos e elegeu 1 deputado.

O distrito de Setúbal registou uma abstenção de 41,9%.

Os deoutados eleitos são:

AD (4): Teresa Morais, Paulo Ribeiro, Bruno Vitorino, Sónia Reis

PS (7): Ana Catarina Mendes, Miguel Costa de Matos, António Mendonça Mendes, Eurídice Pereira, André Pinotes Batista, João Rebelo, Clarisse Campos

Chega (4): Rita Matias, Patrícia Carvalho, Nuno Gabriel, Daniel Teixeira

BE (1): Joana Mortágua

IL (1): Joana Cordeiro

Livre (1): Paulo Muacho

PCP-PEV (1): Paulo Santos

Portugal

Portugal sai de uma maioria absoluta do PS e entrega os comandos do país à AD, que obteve 29,49% dos votos e elege 79 deputados, mais seis que na legislatura anterior. Em segundo lugar nas votações ficou o PS com 28,66% dos votos, que significam a eleição de 77 deputados, menos 42 que nas últimas eleições legislativas. Em terceiro lugar na votação dos portugueses surge o Chega com 18.06%, que elege 48 deputados, mais 36 que na última legislatura.

Em quarto lugar surge a IL com 5,08%, mantendo o número de deputados que tinha anteriormente. No quinto lugar das preferências dos portugueses, encontra-se o BE com 4,46%, que resultam em cinco deputados, mantendo também o seu número de deputados na Assembleia da República. Em sexto surge o Livre com 3,26%, que elege 4 deputados, mais três do que possuía, passando a ter um grupo parlamentar. Por último o PAN obteve 1,93%, mantendo-se a sua única deputada.

No total, em território nacional votaram 6.051.460, dos 9.139.117 inscritos. Os votos em branco foram 87.956, o que representa 1,43%. Os nulos foram 67.347, representando 1,10%.

A abstenção foi de 33,77%, a mais baixa desde 1995, ano em que registou 32,9%. Ainda assim, a abstenção deste ano representa 3 milhões, 131 mil e 190 votos. Recorde-se que a abstenção registou em 2019 um valor recorde de 51,43%, contando este número com os votos dos emigrantes. À data, o recorde de abstencionistas foi explicado com a actualização dos cadernos eleitorais. Em 2022 a abstenção fixou-se nos 42%. As eleições mais participadas de sempre continuam a ser as de 25 de Abril de 1975, em que a abstenção obteve o valor practicamente residual de 8,5%.

A AD venceu as Legislativas de 2024 ao PS por dois deputados, faltando ainda apurar os votos dos círculos europeu e fora da Europa, que elegem quatro deputados. Caso os quatro sejam eleitos pelo PS, o vencedor das eleições legislativas passa a ser esse partido. Os votos dos emigrantes serão contados dia 20 de Março.

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