Almada | Alleo e Anöa

Dança contemporânea espanhola, dia 4 de Outubro às 21h, no Auditório Fernando Lopes-Graça

A 4 de Outubro às 21h, o Auditório Fernando Lopes-Graça acolhe dois espectáculos de dança contemporânea, incluídos na programação da Quinzena de Dança de Almada: Alleo e Anöa.

Alleo (alienígena) é baseado na ideia da torre de vigia. Parte do condicionamento da posição “privilegiada” da torre e quem desempenhou o papel na vigilância. Tudo começa aí, onde se vislumbra o que se passa e fica registado o que é estranho ao campo e ao mar. Da minha posição, a verdade é apreciada. A torre está quente, é laranja. Os raios do sol fundem-se nas fissuras e rompem-se sob pedras enfaticamente terrenas. Essa solidão ardente queima e destrói o privilégio do vislumbre, deixando-nos abandonados diante da imensidão eterna.

O Colectivo Glovo é uma companhia de dança galego-portuguesa com sede na Galiza, codirigida por Hugo Pereira e Esther Latorre. Desde a sua criação. O Colectivo Glovo realizou digressões internacionais em diversos países como Espanha, Portugal, Itália, México, Costa Rica e Polónia, entre outros. Com os seus espectáculos receberam diversas menções e prémios em festivais por toda a Europa.

Hugo Pereira e Esther Latorre são os bailarinos, directores e coreógrafos do Colectivo Glovo. Ambos com uma longa carreira individual, fizeram parte de várias digressões com diferentes companhias, por todo o mundo, recebendo vários prémios, menções e bolsas. Esther e Hugo, são os criadores e responsáveis pelo Programa de Residência “Atopémonos Bailando”, na cidade de Lugo, na Galiza.

Ficha Técnica:

ALLEO – Colectivo Glovo
Criação e Actuação: Esther Latorre e Hugo Pereira
Música: Colagem
Vídeo: Dani Rodríguez
Figurinos: Jandro Villa

Anöa é vista como um ritual que visa mostrar a máscara, a vulnerabilidade de cinco corpos em movimento que desejam atingir o clímax. Uma experiência emocional e sensorial onde os performers tentam escapar de um mundo opressivo e ultratécnico através da busca pela harmonia e libertação. Uma investigação do movimento concebido como um acto de insistência e resistência, uma acumulação de energia sensual, movimento e voz para alcançar uma liberação catártica.

Elvi Balboa iniciou a sua formação em dança no Conservatório Profissional de Granada. Como intérprete, participou no projecto euro-mediterrânico “Shapers”, da companhia francesa Ex-Nihilo, com o qual fez uma digressão por 7 países. AM I WHAT?, o seu primeiro projecto como coreógrafa, participou no Concurso Internacional Burgos-Nova Iorque, e foi seleccionado no Concurso Coreográfico de Sabadell, no festival Mais Imaginarius, Beta Pública, Festival de Artes Vivas de Valência e, tendo percorrido vário festibais de dança internacionais. AM I WHAT? foi nomeado para o melhor espectáculo de rua nos Prémios Pad da Associação Andaluza de Profissionais da Dança e fez parte da Rede Open Sky 2022.

Em 2023, e já licenciada em Coreografia pelo Institut del Teatre, Elvi desenvolve o projecto KNIFELIKE juntamente com Ignacio Jiménez, seleccionado nas residências Paraíso. Também NASENDA, um dueto de dança para espaços não-singulares, foi exibido em festivais como Propulsa, Festival C na Galiza, tendo sido premiado no Certamen Coreografico de Tetuán em 2023. A Companhia Elvi Balboa é residente no Centro Coreográfico Canal.

Ficha Técnica

ANÖA – Companhia Elvi Balboa
Direcção: Elvi Balboa
Coreografia: Elvi Balboa em colaboração com os intérpretes
Interpretação: Berta Pascual, Joan Aguilà, Joel Pradasç, Marina Capel
Música: Mouraé
Iluminação: Andrés Galián
Figurinos: Elvi Balboa

Preço: 7,00€ | 4,00€ (jovens e seniores)
Idade: M/6
Duração: Aprox. 50 min. (sem intervalo)

Sofia Quintas

Directora e jornalista do Almada Online

, , , , , , , , , , ,