Colisão no Tejo afectou navio de carga

Não houve feridos nem risco de perigo ambiental

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Uma colisão entre duas embarcações no rio Tejo, afectou um navio de carga, na Sexta-Feira passada, 27 de Junho, num incidente que não causou feridos, nem representou risco de perigo ambiental, adiantou à Lusa fonte da Autoridade Marítima Nacional (AMN).

O Ping Hai Wan, registado sob bandeira do Panamá, é um navio de transporte de betume e asfalto, que tinha como último destino Tarragona, em Espanha. O navio integra rotas comerciais regulares no transporte de produtos derivados do petróleo, como o betume utilizado para pavimentações. A sua presença no estuário do rio Tejo é comum, sobretudo em operações de passagem entre portos europeus.

A colisão ocorreu ao final da tarde, junto à ponte 25 de Abril e provocou danos no navio, mas não há risco de poluição, referiu fonte da AMN. O acidente obrigou a manobras de emergência no navio. A Autoridade Marítima Nacional deslocou de imediato meios de socorro e vigilância à zona do acidente, tendo procedido às diligências de segurança e monitorização ambiental. A situação foi rapidamente controlada, não sendo necessária a activação de planos de emergência portuária ou ambiental.

Ainda segundo a AMN, o choque causou danos estruturais no casco da embarcação, mas a tripulação conseguiu manter o controlo da mesma, manobrando-a até ao Cais Rocha Conde de Óbidos, onde permanece atracada sob supervisão da Autoridade Marítima Nacional.

“Não há registo de feridos nem qualquer indício de derrame da carga ou do combustível para o rio”, garantiu fonte da AMN.

As causas da colisão continuam a ser analisadas, mas ao que tudo indica poderá ter sido uma falha de comunicação entre os sistemas de navegação das duas embarcações envolvidas.

A embarcação encontra-se atracada no Cais Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa.até dia 30 de Junho.

Sofia Quintas

Directora e jornalista do Almada Online

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