Sobreda | Solar dos Zagallos ComVida à Festa

Entre as 10h e as 22h de dia 13 de Julho, as portas do Solar dos Zagallos abrem-se, para um Sábado repleto de actividades gratuitas para toda a família. O iníco é dado pela Banda dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas (BV Cacilhas).

Da programação fazem parte espectáculos de música, dança, oficinas, exposições, entre muitas outras actividades, que irão ocupar os espaços interiores e os jardins do Solar neste dia de festa. Os mais novos terão pinturas facias à sua disposição durante todo o dia, assim como passeios a cavalo para quem queira iniciar-se nesta actividade. A BIA – Biblioteca Itinerante de Almada também estará presente, assim como barraquinhas de street food, poufs e camas de rede para relaxar nos jadins.

Nas oficinas o destaque vai para a de plantação de ervas aromáticas que tem lugar às 10h, a de mosaicos em azulejo às 10h, 10h40 e 11h30, de olaria entre as 10h e as 17h, dobragem de papel às 15h, 15h40 e 16h30.

Há ainda uma sessão de Miminhos e Leituras para bebés dos 18 aos 30 meses às 10h30, um workshop e um baile de danças tradicionais europeias às 17h e 18h respectivamente, e um peddy-paper literário às 18h, onde poderá decifrar os enigmas literários que se escondem nas paredes e nos lugares do Solar.

Às 16h inaugura o novo Ponto de Biblioteca, onde poderá pedir o cartão de acesso a todos os serviços da Rede de Bibliotecas Municipais de Almada. Nele vai passar a ser possível a reserva, empréstimo e devolução de livros, num espaço que terá também computadores portáteis de acesso ao público.

No mesmo dia às 15h inauguram também as exposições “Um Labirinto de Passos Intermináveis”, de Alexandra Ferreira, e “Declínio do Sonho”, de Margarida Fernandes.

“Um Labirinto de Passos Intermináveis”, desdobra-se por três espaços do Solar: na galeria, (antiga cavalariça) na capela e na estufa. É um labirinto de esculturas em que se poderá perder. O corpo de trabalho de Alexandra Ferreira assenta essencialmente na escultura e no mármore, na recriação artificial da matéria orgânica. No Solar dos Zangallos, Alexandra explora a vulnerabilidade formal do mármore, apoiada numa certa ambiguidade de ideias desalinhadas como escadas esculpidas em pequenas rochas, rochas que são livros, ou dispositivos expositivos que se transformam em esculturas, fazendo parte da própria obra.

Em “Declínio do Sonho” a consciência sublinha o sonho. As pinturas são como desenhos escultóricos, apresentam um processo de construção demorado. As aguarelas são uma introdução, um convite à viagem interior de cada indivíduo, que partem de representações do interior do corpo humano. A forte presença do azul confere um estar embriagado de emoções. Os sentidos estão anestesiados.

Ao fim do dia, pelas 21h, há concerto com O Gajo e a sua viola campaniça. Este projecto nasceu da inspiração das referências da World Music de João Morais, anteriormente ligado ao punk rock, quando descobriu na Viola Campaniça o cruzamento da sua urbanidade com a música de raiz tradicional. É assim que surge a sua relação com a Viola Campaniça, um instrumento de raiz tradicional que faz parte da história centenária e cultural portuguesa. É em Beja que João Morais conhece a Viola Campaniça, mas a que traz para Lisboa ganha novas tonalidades. Afasta-se da linguagem mais tradicional explorando novos caminhos, mas mantendo intacta a sua Portugalidade. As composições de O Gajo podem soar a fado, mas não são fado, podem soar a música tradicional, mas não são música tradicional, são um híbrido disso tudo e muito mais. O Gajo toca Música do Mundo.

Consulte aqui o programa completo.

O Solar ComVida é uma iniciativa da Câmara Municipal de Almada (CMA), com a participação de associações, grupos e outras entidades do concelho, que integra a programação anual do Solar dos Zagallos.

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