Trafaria | Prisão preventiva com acusação de homicídio qualificado
Os factos remontam a 16 de Dezembro, a um tiroteio que provocou uma vítima mortal no Bairro do 2º Torrão
Na sequência de detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público (MP) apresentou, no dia 20 de Dezembro de 2023, a primeiro interrogatório judicial um arguido suspeito das prácticas dos crimes de homicídio qualificado, homicídio qualificado na forma tentada, detenção de arma proibida e de coação agravada na forma tentada.
Segundo o MP, existem fortes indícios de que o arguido, no dia 16 de Dezembro de 2023, no Bairro do 2º Torrão na Trafaria, “se muniu de uma arma de fogo, com a qual efectuou vários disparos na direcção da vítima, que se encontrava acompanhada da filha de dois anos e de uma sobrinha de 14, tendo atingido a vítima no peito e no pescoço. De imediato, a sobrinha da vítima agarrou na criança e fugiram do local.”
“Com a vítima estendida no chão, o arguido efectuou novo disparo. Nessa altura, a vítima foi socorrida por populares e levado para um estabelecimento comercial da zona. No entanto, o arguido deslocou-se igualmente para o local onde efectuou mais um disparo que atingiu a vítima. Após os disparos, o arguido abandonou o local.”
“As lesões provocadas pelos disparos foram a causa directa da morte da vítima”, conclui o MP.
Na sequência do interrogatório, o Ministério Público requereu a aplicação ao arguido da medida de coacção de prisão preventiva, a qual foi aplicada pela Juiz de Instrução.
A investigação prossegue sob a direcção do Ministério Público de Almada, do DIAP da Comarca de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária (PJ).
O inquérito encontra-se sujeito a segredo de justiça.
1º interrogatório, 2T2825, Bairro do 2º Torrão, crime, justiça, medidas de coacção, MP, PJ, prisão preventiva, segredo de justiça, Trafaria