Barragem contra o Pacífico

No momento em que escrevo, lembro-me da confissão de uma leitora compulsiva, que, aliás, veio a fazer desse gosto a sua vida profissional, como editora de livros, a poeta e letrista Maria do Rosário Pedreira. Para ela, que sempre leu muito desde menina, lia indiscriminadamente livros, ditos “regulares”, a grande viragem para a grande Literatura deu-se com o fascínio da escrita de Marguerite Duras, quando leu “Uma barragem contra o Pacífico”, em estilo único; bem como os temas abordados da condição humana, da violência das relações, do feminismo, do racismo, da exploração sob a forma de corrupção.

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