Almada | Recital Franco-Belga de piano e violino
Henri Vieuxtemps, Claude Debussy, Camille Saint-Saëns e Eugène Ysaÿe interpretados por Bruno Monteiro e João Paulo Santos
Dia 15 de Março às 21h, no Auditório Fernando Lopes-Graça, Bruno Monteiro no violino e João Paulo Santos no piano, interpretam compositores franceses e belgas de renome.
Em recitais e gravações, Monteiro e Santos são cúmplices de longa data, há 22 anos e, o seu entendimento foi ganhando asas, sendo notório o labor de concertação entre os dois solistas. A primeira parte do recital é dedicado à grande sonata para piano e violino de Henri Vieuxtemps. Já a segunda, iniciará com a sonata para violino e piano do francês Claude Debussy.
Bruno Monteiro
Um dos músicos clássicos Portugueses mais destacados da actualidade, Bruno Monteiro é reconhecido internacionalmente como sendo um “violinista de topo” (Opus Klassiek), bem como um “artista admirável” (Musical Opinion). Considerado pelo jornal Público como “um dos melhores violinistas portugueses da actualidade” e, pelo semanário Expresso como sendo “hoje um dos violinistas portugueses com maior visibilidade”, Bruno Monteiro é actualmente reconhecido internacionalmente como um destacado violinista da sua geração. A Fanfare descreve-o como tendo um “som de ouro polido” e a Strad refere que “o seu generoso vibrato produz cores radiantes”. A MusicWeb International afirma que as suas interpretações têm uma “vitalidade e uma imaginação que estão inequivocamente voltadas para o futuro” e que atingem um “equilíbrio quase perfeito entre o expressivo e o intelectual”. Por sua vez, a Gramophone elogia a sua “segurança e eloquência infalíveis” e a Strings Magazine conclui que é um “um jovem músico de câmara com uma sensibilidade extraordinária”.
Bruno Monteiro, possui há mais de 25 anos uma intensa actividade concertística em recital, como solista com orquestra e em música de câmara. Actuou já nas mais importantes salas de concerto e festivais de música em Portugal. No estrangeiro, tem actuado por toda a Europa, nos Estados Unidos, Médio Oriente e Ásia, tocando em prestigiadas salas como o Palácio Cibeles e a Casa de America de Madrid, a Musikverein de Viena, o Centro Cultural de Bucareste, o Bulgaria Hall e o Grande Auditório Pancho Vladigerov em Sofia, no Vaticano em Roma, na Filarmonia de Kiev, no Felicja Blumenthal International Music Festival em Telavive, no Kennedy Center de Washington D.C e, no Carnegie Hall de Nova Iorque, entre muitas outras. No domínio do recital, apresenta-se há mais de 20 anos com João Paulo Santos. Solou com numerosas orquestras como a English Chamber Orchestra, Orquestra Sinfónica de Palma de Maiorca, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra do Norte e a Orquestra Filarmonia das Beiras.
A sua discografia de inclui mais de uma dúzia de álbuns, elogiados e galardoados pela imprensa mundial especializada. Bruno Monteiro estreou-se publicamente em recital aos 13 anos de idade no Teatro S. Luís e no Teatro Rivoli e aos 14 como solista com orquestra no Teatro Nacional de São Carlos. Cursou em seguida a Manhattan School of Music de Nova Iorque como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do Centro Nacional de Cultura e, aperfeiçoou-se posteriormente em Chicago com o célebre violinista Israelita Shmuel Ashkenasi com bolsas do Ministério da Cultura e da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
João Paulo Santos
Nascido em Lisboa em 1959, o pianista João Paulo Santos diplomou-se no Conservatório Nacional desta cidade. Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, completou os estudos em Paris com Aldo Ciccolini (1979-1984). Durante as últimas quatro décadas tem trabalhado no Teatro Nacional de São Carlos, teatro de ópera de Lisboa, primeiro como maestro principal do coro e, agora como Director de Estudos Musicais e Director Musical de Cena. Artisticamente, tem-se distinguido como maestro de ópera, pianista e investigador de repertório menos conhecido, se não mesmo esquecido, de compositores portugueses.
João Paulo Santos, dirigiu óperas diversas, de Menotti a Sondheim e, estreias portuguesas de obras de Henze, Hindemith, Hosokawa, Martin e Stravinsky, sendo-lhe atribuído o Prémio Acarte 2000 pela direcção de The English Cat de Henze. Tem sido convidado a dirigir estreias de obras orquestrais ou operáticas de Eurico Carrapatoso, António Chagas Rosa, Clotilde Rosa e António Pinho Vargas. Descobriu e reviu as partituras para execução práctica das óperas Serrana e Dona Branca de Alfredo Keil, bem como Lauriane e O Espadachim do Outeiro de Augusto Machado. Em 2018, numa produção conjunta entre o São Carlos e a Imprensa Nacional – Casa da Moeda, começou a publicar uma colecção de partituras de música vocal portuguesa, do século XVIII ao XX, sob o título “Património Lírico Português”. Em 2019 dirigiu, no São Carlos, L’Étoile de Chabrier. Como pianista, tem-se apresentado como solista ou como pianista acompanhador dos mais proeminentes cantores, bem como em grupos de câmara, destacando-se os duos com o violinista Bruno Monteiro e com a violoncelista Irene Lima.
A sua discografia inclui repertório diversificado, desde as canções do “Le Chat Noir” até às obras clássicas de Liszt, Martinů, Poulenc, Saint-Saëns, Satie, Schulhoff e Szymanowski, incluindo entre outros, os compositores portugueses António Fragoso, Luiz de Freitas Branco e Jorge Peixinho.
Programa
Henri Vieuxtemps (1820-1881)
Grande Sonata para Piano e Violino Op.12
Allegro assai
Scherzo
Largo ma non troppo
Rondo
Intervalo
Claude Debussy (1862-1918)
Sonata para Violino e Piano em Sol menor
Allegro vivo
Intermède: fantasque et léger
Finale: Très animé
Camille Saint-Saëns (1835-1921)/Eugène Ysaÿe (1858-1931)
Estudo em forma de Valsa Capricho Op.52
Classificação: M/6 anos
Preço: 5€ (desconto de 50% jovens e seniores)
Contacto da Bilheteira do AFLG
Tel.: 212 724 922 | auditorio@cm-almada.pt
Horário: Quarta a Sábado 10h – 13h | 14h30 – 18h
uma hora antes do espectáculo

