Almada precisa de um Presidente capaz, competente e com vontade de fazer
Aqui chegados, olhamos para o concelho de Almada e pouco ou nada se desenvolveu. Inês de Medeiros prometeu muito, demais até, prometeu mais do que fez e desiludiu, ficando muito aquém daquilo que deve ser um presidente da câmara de Almada. Muito ficou por fazer, com oportunidades perdidas e obra por concretizar. As necessidades dos almadenses, algumas básicas, ficaram por concretizar e as suas frustrações acumularam-se, de ano para ano.
Chegados perto das eleições autárquicas deste ano e findo mais um quadriénio de mandato, compreendido entre 2021 e 2025, é tempo de retirar conclusões.
Aqui chegados, olhamos para o concelho de Almada e pouco ou nada se desenvolveu. Inês de Medeiros prometeu muito, demais até, prometeu mais do que fez e desiludiu, ficando muito aquém daquilo que deve ser um presidente da câmara de Almada. Muito ficou por fazer, com oportunidades perdidas e obra por concretizar. As necessidades dos almadenses, algumas básicas, ficaram por concretizar e as suas frustrações acumularam-se, de ano para ano.
O Partido Socialista não soube responder á altura aos desafios que o concelho exige, naquele que é um dos maiores munícipios do país e que tem uma importância fulcral para a grande área metropolitana de Lisboa. A falta de competência, de projecto e ideias para o concelho foi pauta do PS em Almada, salvo raras excepções de um vereador ou outro (considere-se a expressão neutra), que dentro daquilo que lhe foi possível conseguiu realizar alguma coisa, mas sempre com a falta de visão de uma presidente de câmara que parece que vem a Almada fazer um part-time.
Uma coisa sabem os almadenses: o que não querem para a sua cidade e para o seu concelho. Não querem uma gestão atabalhoada, sem um plano e com muitas promessas por concretizar, como foi o mandato de Inês de Medeiros ao longo destes últimos quatro anos. Praticamente sem a ajuda do PSD – nomeadamente o exemplar trabalho realizado pelo ex-vereador executivo dos SMAS, e de outras pastas, Miguel Salvado – , Inês de Medeiros “viu-se coxa e sem chão”, com uma gritante falta de competência devido à ausência de um parceiro credível que marcava bem a diferença.
Vereadores fracos, com falta de experiência (salvo uma ou outra excepção), passivos e pouco imaginativos, redundaram neste descalabro socialista que o concelho continua a pagar. Lembramos o aumento exponencial da factura da água, inadmissível para as condições em que vive o povo; uma verdadeira política de habitação local e a falta de soluções nesta área; os impostos da responsabilidade da câmara que pouco ou nada baixaram; os valores muito baixos de execução por falta de astúcia e de sabedoria por parte do executivo; tal como o descalabro da higiene e salubridade pública, são entre muitas outras coisas, são exemplo das oportunidades perdidas que o PS deixa a Almada.
Com uma nova eleição renasce a esperança dos almadenses em verem o seu concelho progredir, desenvolver, criar emprego e oportunidades de negócio e captar investimento que almeje a melhoria das suas condições de vida. Estou certo que qualquer força política que seja séria e que tenha como principal objectivo fazer melhor por Almada, não passará o tempo todo, como passa e passou o Partido Socialista, a relembrar e a culpar o passado e o governo central pelas suas falhas e responsabilidade não assumidas.
Estou ainda mais certo que qualquer candidato que pretenda chegar e tocar o coração e a razão dos almadenses, apelará a uma mudança baseada e sustentada num projecto e plano para tornar o concelho num dos mais desenvolvidos da grande Lisboa, do país, e atrevendo-me ao exagero, da Europa, fazendo fé nas excelentes condições que o concelho possui em vários sectores.
Almada precisa de alguém com provas dadas, com experiência em gestão autárquica, com qualidade e aprumo nas responsabilidade e que saiba tomar verdadeiras e acertadas decisões, ao contrário de Inês de Medeiros que é totalmente desprovida dessas capacidades. Não sabe mais, não consegue desenvolver uma visão adequada e de futuro para Almada, toma decisões tarde e a más horas e atrevo-me mesmo a dizer que conhece muito mal o concelho, apesar de dois mandatos à frente da autarquia.
É neste timbre e com esta vontade que se fecha mais um capitulo da política autárquica no concelho e em breve começará um novo. Do velho se faz novo, e do novo se renova a esperança. Da minha parte, estou certo e acredito que os almadenses irão escolher aquele que for mais competente, que tenha uma visão arrojada e, muito importante, tenha passado e obra feita, aprovada e comprovada pelos cidadãos, com experiencia e com capacidades técnicas e compreensão pelos verdadeiros anseios das pessoas.
Almada merece mais.
Almada Online, António Pedro Maco, CDS-PP, Crónica, Opinião



