Dois dias consecutivos de vandalismo contra carruagens do Metro Sul do Tejo

A Unidade Nacional Contra Terrorismo da PJ, encontra-se a investigar um dos casos

O primeiro ataque aconteceu no Domingo, dia 15 de Dezembro, cerca das 20h, numa composição que circulava entre a Cova da Piedade e o Parque da Paz, com cerca de 20 passageiros a bordo. O segundo, aconteceu no dia seguinte, na zona do Laranjeiro. Em ambas as situações, os danos são apenas materiais.

No Domingo à noite, o maquinista avistou dois transeuntes com movimentos suspeitos nas imediações do metro, momentos antes de uma das portas laterais ter sido atingida por uma bala de pequeno calibre. Os vidros não não se partiram, ficando apenas estilhaçados, mas foi o suficiente para lançar o pânico entre passageiros e maquinista.

Não houve registo de ferimentos a bordo, mas como medida de prevenção, a PSP suspendeu a circulação de todos os serviços do Metro Transportes do Sul (MTS), tendo todas as carruagens regressado à central. O serviço deste transporte ferroviário esteve interrompido até cerca da 1h.

A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT), responsável pela investigação de qualquer crime de atentado de segurança que ocorra em transportes colevtivos, encontra-se a investigar os danos registados na porta e vidros, e sabe-se agora que foram causados por disparos de arma de fogo. Até ao momento não foram feitas quaisquer detenções.

O segundo ataque ocorreu na passada Segunda-Feira, dia 16 de Dezembro, onde duas carruagens do metro foram vandalizadas na zona do Laranjeiro, na paragem António Gedeão, cerca das 19h30. A Polícia de Segurança Pública confirmou o acto de vandalismo, mas não conseguiu ainda identificar o objecto que foi arremessado contra as carruagens, nem suspeitos, mas reforçou o perímetro de segurança na zona. Também não houve registo de feridos.

Sofia Quintas

Directora e jornalista do Almada Online

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