AML, autarcas e governo vão trabalhar em soluções regionais para migrantes e sem-abrigo
Será criado um grupo de trabalho metropolitano para articular respostas integradas
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) esteve reunida a 20 de Junho na sua sede, com os seus 18 municípios e com o Governo, para discutir ideias, metodologias e abordagens para três dos grandes desafios que a região enfrenta na actualidade: as comunidades migrantes, as pessoas em situação sem-abrigo, e as dependências e comportamentos aditivos.
Na reunião, estiveram presentes presidentes de câmara, vereadores, a comissão executiva metropolitana, dirigentes e técnicos municipais e, como convidados, os chefes de gabinete do ministro da presidência e do secretário de estado adjunto da Presidência, e responsáveis do Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências (ICAD).
Os participantes foram unânimes relativamente à necessidade de abordar as questões numa óptica intermunicipal, articulada entre o governo, os organismos públicos do sector social e de saúde entre outros, os municípios, e a Área Metropolitana de Lisboa. Foi, por isso, decidido, avançar-se com a criação de um grupo de trabalho metropolitano, para articular novas respostas integradas, e supramunicipais, perante problemas que são, como referido na reunião, “um desígnio metropolitano e nacional”.
Os representantes dos gabinetes do ministro e do secretário de estado, salientaram que o governo conta com os municípios e com as entidades regionais para o desenvolvimento de respostas inovadores que, de uma forma complementar, ajudem a solucionar os problemas, mas também a potenciar as oportunidades, que o fluxo migratório coloca à sociedade portuguesa.
O panorama actual das pessoas que estão em situação de sem-abrigo, e que sofrem de dependências e adições, é também uma questão que preocupa todos os presentes.
No balanço que os autarcas traçaram, é evidente o crescente número de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade na região metropolitana, seja por estarem em situação de sem-abrigo, por sofrerem de dependências e de doenças mentais, ou fragilidades diversas.
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