Balanço e novidades

Queridos leitores e queridas leitoras,

Permitam-me que vos trate desta forma familiar na primeira vez que me dirijo a vós directamente. Escrevo-vos numa altura do ano propícia a balanços e novos objectivos, e com este Editorial inauguro uma nova secção no Almada Online, o nosso jornal sobre o concelho de Almada. Nosso, pois é sempre a pensar em si que escrevo as notícias deste concelho, localizado entre o Rio e o Mar. 

Criar um novo jornal no concelho de Almada tem sido uma aventura muito desafiante e absorvente. Um jornal que se dirige a Todos, sendo eu apenas uma. Um jornal actual com tanto que se passa. Um jornal abrangente num concelho que nada tem de pequeno ou heterogéneo. Foram muitos os desafios e dúvidas ao longo dos seis meses de existência do Almada Online. Foram também muitas as pessoas que conheci e partilharam comigo as suas histórias. De uma forma geral, muito trabalho, mas muito motivador e nada monótono. Sobretudo num ano como o que finda agora, um ano de mudança no panorama político e económico europeu, onde estamos inseridos para o bem e para o mal. Um ano que marcou o fim de uma pandemia e o inicio de uma guerra na Europa, da qual não se vislumbra o fim. Um ano em que o concelho de Almada também teve muitos acontecimentos e desafios.

Foi um ano marcado pelos erros na implementação da Carris Metropolitana e das constantes supressões de serviço da Transtejo, que fizeram com que os almadenses perdessem mobilidade e, demorem agora, mais tempo a chegar ao trabalho, tendo menos tempo de lazer, utilizando mais os seus veículos ou os táxis, quando o desejado era precisamente o contrário. Lisboa e outros destinos, tornaram-se mais longínquos se se escolher ir de autocarro. Alguns almadenses perderam até o seu posto de trabalho, devido ao impacto que esta implementação deficiente teve nas suas vidas, havendo mesmo recrutadores fora do concelho que se recusam a empregar residentes nesta margem do Tejo, por saberem ser inevitável que cheguem frequentemente atrasados ao seu posto de trabalho, devido à má qualidade e insuficiente quantidade dos transportes públicos existentes à sua disposição. O que foi prometido, a revolução nos transportes públicos rodoviários do concelho, não foi cumprido e, pelo contrário, encontra-se ainda mais deficitário do que estava antes de dia 1 de Julho. Actualmente, e apesar de algumas afinações positivas, ainda não é certo que o autocarro passe na paragem à hora que consta no horário, é quase certo que não estará coordenado com outros tipos de transporte, o seu percurso é quase sempre maior demorando mais tempo, fazem-se mais transbordos que anteriormente e, ainda há destinos e ligações que deixaram de existir ou, ainda não foram sequer implementados. A leviandade com que a vida de milhares de pessoas foi alterada nas suas deslocações diárias de um dia para o outro, foi decepcionante para todos os afectados, que incrédulos souberam dos novos horários e linhas poucos dias antes da mudança de operador. O que parecia simples, melhorar e alargar a rede, as linhas e os veículos já existentes, complicou-se numa vontade de inovar paga ao km, desfasada da realidade, inadequada à vida dos utilizadores dos transportes rodoviários da Área 3. Foram muitos os almadenses que nas reuniões da Câmara, de Junta ou de Assembleia Municipal fizeram ouvir as suas reclamações, sugeriram melhorias de percursos, denunciaram as linhas suprimidas. A maior reclamação foi a de que não foram ouvidos em todo o processo. Subitamente, houve sessões de esclarecimento em todas as Juntas e Uniões de freguesia, com os responsáveis municipais e das entidades envolvidas presentes. Os utentes voltaram a fazer-se ouvir, foram-lhes feitas mais promessas e até hoje muito pouco foi alterado na práctica. No Domingo dia 1 de Janeiro a Carris Metropolitana começa a operar na área 1 e 2 e já ninguém pensa na Área 3. Após 6 meses de implementação os utentes tiveram de adaptar as suas vidas mesmo que isso signifique gastar mais tempo e dinheiro para se deslocarem. Foi com alguma ironia que o almadenses reagiram à Semana Europeia da Mobilidade em 2022.

Relativamente à Transtejo, a vinda dos tão esperados (e carissímos) 10 novos barcos eléctricos é sempre adiada, sendo que neste momento é apontada pela empresa para Junho de 2023. Até lá os utentes sofrem diariamente com um serviço deficitário, barcos envelhecidos e sujos, falta de pessoal, greves, plenários e avarias constantes, que levam à supressão frequente de carreiras em cima da hora. A pior coisa que um sistema de transportes pode ter é a falta de fiabilidade. Os almadenses têm dois sistemas que padecem deste mal: o sistema rodoviário e o fluvial. O Almada Online seguiu atentamente e continuará a seguir estes dois assuntos. 

Não é preciso habitar o concelho de Almada para se amar este território, tão variado em paisagens naturais, com pergaminhos de História, fundado por pessoas vindas de todos os pontos do país e de outros países, com um património cultural, gastronómico, associativo e desportivo rico, devido à sua diversidade originária e actual. Quem nele nasce, ou o escolhe para sua residência tem muita dificuldade em abandoná-lo por outro local. Os braços do Cristo-Rei simbolizam como Almada recebe todos sem excepção, venham de onde vierem. É assim historicamente. Almada é território de Todos e, não apenas de Muitos. Almada sabe receber, apesar de ter bairrismo e características só suas das quais não abdica.

Foi por isso com perplexidade que testemunhei a demolição e realojamento de muitas famílias de almadenses habitantes no Bairro do 2º Torrão, na Trafaria. Um realojamento que foi um sucesso nas palavras do executivo municipal e, um pesadelo para quem o viveu na pele, ou ainda vive, pois ainda se encontram famílias por realojar a viver em cima da vala, que hipoteticamente ameaçava ruir a qualquer momento. Quem ainda lá se encontra em situação de risco, fê-lo por decisão própria, num acto de resistência de quem protege o único bem material a que pode chamar seu, em muitos casos erguido pelas próprias mãos há dezenas de anos atrás. Quem ainda lá se encontra, ou colocou uma providência cautelar contra a Câmara Municipal de Almada pela forma como o desalojamento estava a a ser conduzido, a qual um juiz aceitou e se encontra a decorrer legalmente, ou não foi sequer contemplado neste realojamento, sendo a sua situação uma decisão feita entre resistir dentro das paredes a que chama suas, ou tornar-se sem-abrigo por falta de outras opções para o seu caso por parte da Câmara Municipal ou da Segurança Social. No global, o que se viveu no Segundo Torrão foi um atropelo aos direitos humanos, que calculamos irá fazer descer Portugal no relatório anual da Amnistia Internacional, que como eu reportou o processo a partir do terreno. Algo que julguei não ser possível acontecer num país europeu no séc. XXI, no concelho onde sempre habitei, com um executivo que se diz humanitário e defende os valores de Abril desenrolou-se à minha frente durante 6 dias: demolições de habitações sem ter casas dignas desse nome para onde os habitantes do Torrão pudessem transitar imediatamente a seguir a ficar sem casa. Era urgente, disseram, mas também era urgente respeitar o direito à habitação, ao respeito, à saude, à autonomia que estes almadenses possuíam e mereciam e, que não tiveram. Quase 200 almadenses, viram-se repentinamente a viver noutros concelhos, em habitações camarárias a necessitarem de obras urgentes, em hostéis sobrelotados a cargo da segurança social, com uma casa de banho para 10 famílias por piso, em que cada família vivia aos 4 e 5 num quarto minúsculo e não podia sequer cozinhar ou lavar a sua roupa. Até mesmo em bungalows no parque de campismo de Monsanto foram realojados almadenses do Segundo Torrão. Animais de estimação tiveram de ser deixados para trás aos cuidados do canil municipal ou de associações de animais, romperam-se laços comunitários e destruíram-se redes de apoio familiares. Ainda hoje alguns destes almadenses continuam sem aceder aos seus recheios de casa e bens pessoais, que se encontram num armazém municipal à espera que entreguem uma chave aos seus donos. A situação era conhecida desde 2019, aconselhada desde 2020, mas cerca de 80 habitações foram demolidas em 6 dias do ano 2022. Muitas perguntas estão ainda por responder, responsabilidades por apurar, consequências por retirar. Realojar, re-alojar, significa alojar de novo. Dar tecto de novo. Não significa demolir o tecto existente, retirar do território que se escolheu habitar e colocar algures onde haja lugar teórico, sem condições na prática. Os mais desfavorecidos ficaram assim mais fragilizados, estando ainda por perceber qual o impacto psicológico e social a médio e longo prazo de todo este processo. Até nas matilhas de lobos os mais fracos são quem vai à frente impondo o ritmo, ficando os mais fortes nas suas traseiras, defendendo-os de qualquer ataque. Era suposto os humanos terem a mesma atenção e cuidado, para com os seus que se encontrem em situações mais vulneráveis. Não foi isso que aconteceu no Segundo Torrão. No Seixal, aqui ao lado, encontra-se a decorrer faseadamente um realojamento no bairro da Jamaica, em que as famílias só são retiradas das suas habitações quando existe outra digna desse nome para onde possam ir, continuando a viver as suas vidas, sem prejuízo na assiduidade escolar dos seus filhos, sem colocar em risco os seus empregos, sem a polícia, os trabalhadores da câmara, a protecção civil e assistentes sociais entrarem pelas suas casas adentro, com papéis para assinarem com o espaço para onde irão ser realojados em branco, enquanto ao lado é demolida a casa de um vizinho. Dir-me-ão que não são situações habitacionais comparáveis. Pois não são. O bairro da Jamaica é constituído por torres de vários andares que não acabaram de ser construídas, nas quais falta muita coisa para além da parede de fachada, que ameaçam ruir por erosão do tempo e que foram ocupadas por quem não consegue pagar uma habitação. O bairro do Segundo Torrão é constituído por casas feitas em alvenaria, na maioria dos casos por quem as habita, com piso térreo ou segundo andar, estando as habitações demolidas sob uma vala de 2 metros com cobertura alegadamente em perigo de ruir. Foram construídas por quem também não consegue pagar uma habitação. O desalojamento do bairro do Torrão ainda não terminou e, cá estarei para noticiar as conclusões e repercussões práticas da Comissão Eventual, criada entretanto em sede de Assembleia Municipal para analisar todo o processo. Espero não ter de testemunhar mais realojamentos deste calibre, em que nem as crianças foram poupadas à visão da demolição de parte do bairro onde nasceram, cresceram e em que muitas delas ainda habitam. Mais uma vez os principais implicados não foram ouvidos, não se levando em conta as condições interiores das suas habitações, o tamanho dos seus agregados e as suas dinâmicas, por forma a fornecer-lhes uma habitação que no mínimo preenchesse as condições que já tinham por adquiridas. “Fulanizar” era mesmo necessário. Será que um bairro auto-construída ao fim de quase 50 anos ainda pode ser considerada ilegal? Porque há ainda habitações no concelho de Almada que ao fim de 25 anos não têm água, luz e esgotos? Porque foi necessário recorrer à situação de alerta para o bairro do Torrão e, ao Plano Municipal de Emergência da Proteção Civil de Almada para todo o concelho, para proceder a esta demolição e retirada forçada dos habitantes das suas casas? Porque nunca foram ouvidos os donos do terreno privado onde se encontra o bairro do Segundo Torrão? Porque desapareceu o presidente da Comissão de Moradores do bairro durante os dias de demolição? 

Espero que os erros cometidos neste realojamento não se repitam noutros realojamentos, nem na Banática, onde iremos brevemente (desculpem estar a demorar), caso seja necessário demolir as habitações que também se encontram em risco por derrocada de parte da arriba devido ao mau tempo sentido em Dezembro, e à possibilidade de futuras derrocadas. Às reuniões da Assembleia Municipal foram já moradores da Banática dar conta de que os pretendem realojar no hostel Sun Center da Costa da Caparica, até há bem pouco tempo lotado pelos refugiados ucranianos que o concelho de Almada recebeu e acolheu. Um esforço, acolhimento e tratamento louvável, de que muito me orgulho como almadense, o mesmo que se exigia para os habitantes do Segundo Torrão.

A habitação é definitivamente um problema no concelho de Almada. As rendas subiram para o triplo, os preços de compra de casa não se adequam aos salários da maioria dos portugueses, os bancos fazem empréstimos mais contidos com taxas de juro inflaccionadas, a procura é ainda assim maior que a oferta e, existem inúmeras habitações vazias que não entram no mercado, ou em ruínas por falta de manutenção por parte dos proprietários. O executivo municipal agravou, e bem, o IMI destes últimos casos. Em relação aos preços imobiliários nada fez. É certo que foi lançada a primeira pedra de habitações com rendas comparticipadas e, estão previstas mais de cem camas para estudantes universitários, mas na práctica nada foi ainda feito. Tudo está pendente ou dependente de estudos, concursos, projectos, fundos europeus e de uma burocracia sem fim, que atinge todos os serviços estatais, autárquicos incluídos, levando anos para acontecer. Urge fazer com que esta burocracia diminua em volume e se adeque à vida real, à realidade de quem precisa de algo com urgência, para amanhã ou para a semana, seja uma licença ou uma habitação temporária.

Foi também um ano em que a saúde no concelho teve falhas constantes, com o encerramento das urgências de ginecologia e obstetrícia e, do bloco de partos do Hospital Garcia de Orta a ser recorrente. Nas urgências gerais assistiram-se a longas horas de espera, que chegaram a atingir 14 horas. Existem muitas teorias para o que se está a passar no Serviço Nacional de Saúde um pouco por todo o país. Seja qual for a explicação defendida pelos vários intervenientes, a conclusão vai ser sempre a de que trabalhar para o Estado deixou de ser apetecível. Já ninguém procura o Estado para ter uma carreira para a vida toda. Não existem condições de trabalho, turnos, ou salários dignos para médicos, enfermeiros e demais categorias profissionais ligada à saúde pública. Depois do esforço monumental destes profissionais durante a pandemia, recompensado com palmas à janela, ei-los que partem para o sector privado ou outros países, deixando postos e concursos em aberto e utentes sem serviços de saúde dignos.

A acrescentar a tudo isto, e quando pequenos comerciantes e empresas estavam ainda a tentar recuperar da pandemia, o ano de 2022 viu começar uma guerra na Europa, pacificada desde a Segunda Guerra Mundial, com a invasão bárbara da Ucrânia pelo exército da Rússia. Os refugiados multiplicaram-se por toda a Europa, pelo mundo, num êxodo de mulheres e crianças nunca antes visto. As atrocidades russas em território ucraniano não param desde Fevereiro e, toda a Europa livre se uniu no esforço de guerra e em ajudas ao povo e exército ucraniano. A economia ressentiu-se sobretudo no campo energético, trazendo a inflação a todos os níveis. As famílias ficaram mais pobres.

Almada sofreu ainda em Dezembro os efeitos do mau tempo, exacerbados segundo os técnicos, pelas alterações climáticas. Houve derrocadas e deslizamento de terras na Trafaria, em Porto Brandão, na Costa da Caparica, ao longo do IC20 e na Arriba Fóssil mais a Sul na Mata dos Medos. Houve enchentes na Costa, em Cacilhas, na Cova da Piedade onde felizmente o Parque da Paz funcionou para o que foi construído, evitando o pior nesta localidade. Houve danos materiais a nível privado, dos pequenos comerciantes, de espaços de lazer, caíram árvores em vários locais do concelho. Houve desalojados. Há quem defenda que parte poderia ter sido evitado se as ruas e condutas estivessem mais limpas. Almada está efectivamente mais suja quando comparada com outros anos. No entanto, o que aconteceu foi mesmo de grandes proporções e, segundo os peritos passará a ser mais frequente. No concelho colocou a nu a necessidade de melhores redes de escoamento e de reforço das arribas. 

Almada também abandonou este ano a Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), não se sabendo o que a substituirá. Neste momento, o conselho faz parte da Área Metropolitana de Lisboa (AML), mas de nenhuma entidade supramunicipal a Sul.

Em Almada o IMI vai descer para 0,35% no próximo ano, mas a água e as suas muitas tarifas vão aumentar, falando a oposição em valores que rondam os 50%. Pelo executivo nunca foi avançado um valor exacto. O Almada Online não recebeu pelas vias formais nenhum orçamento para que o pudesse analisar ou noticiar baseado em factos. É um facto que este executivo não simpatiza com a comunicação social, tentando esvaziá-la da sua função de vigilante e mensageira do poder político, apenas recorrendo a ela para operações cosméticas ou de charme, como foi o caso da reunião com a comunicação social sobre o Bairro do Segundo Torrão, ou para divulgar os eventos culturais que organiza. Para assuntos fracturantes não responde aos mails a tempo útil das notícias, quando se digna a responder, não envia os documentos necessários para que se consiga noticiar o dia-a-dia político, tornando até o seguimento em streaming das reuniões nalguns assuntos incompreensível. Não divulga as agendas da presidente nem dos vereadores, para que haja um planeamento de cobertura da sua actividade. No Almada Online continuarei a fazer o que tenho feito nestes seis meses: investigar, indo directamente a outras fontes, apresentando sempre que posso o contraditório. Assim manda o bom jornalismo. É esse o que quero continuar a fazer, porque os almadenses o merecem e a democracia o exige.

Com o início do ano inauguro duas secções no nosso jornal: os editoriais de minha autoria e as crónicas de opinião. Nos editoriais darei as opiniões que as notícias não me permitem, sendo que apenas haverá editoriais quando algo o justifique. Neste jornal faço questão que se distinga opinião de informação e, assim sendo convidei para cronistas regulares elementos das quatro forças políticas mais representadas no concelho, mais votadas pelos almadenses, para que enriquecessem os conteúdos do Almada Online com as suas opiniões. No tema e no seu desenvolvimento dei-lhes toda a liberdade, pela qual são responsáveis. Os nossos leitores terão assim acesso em primeira mão às várias opiniões políticas. A seu tempo espero que esta secção venha a ter mais cronistas, de outras áreas. 

Assim, a partir de Janeiro teremos a cada Sexta-Feira a contribuição mensal de um dos seguintes cronistas: a vereadora da Câmara Municipal de Almada eleita pelo PS e detentora dos pelouros da Proteção Civil e Segurança, Atendimento ao Munícipe, Assuntos Jurídicos e Fiscalização Municipal, Património e Compras, Francisca Parreira; o deputado municipal eleito pela CDU, João Geraldes; a deputada municipal eleita pelo BE, Inês Bom e; o deputado eleito na Assembleia da União de Freguesias da Caparica e Trafaria pelo PSD, David Cristóvão. Bem-vindos ao Almada Online! Façam desta a vossa casa.

Outra novidade é algo muito importante para que possamos continuar a crescer, a fazer mais e melhor. Os nossos leitores têm agora a oportunidade de subscrever o Almada Online mensalmente, tendo à escolha três valores bastante acessíveis. Caso queira contribuir para o nosso jornal com um valor inferior ou superior às opções apresentadas, poderá fazê-lo através de MBWay, NIB ou PayPal. Não irei limitar a informação aos não subscritores, pois acredito na democratização da mesma, na importância do jornalismo local de proximidade no desenvolvimento da cidadania, na informação de referência e independente que faço no nosso jornal como um dos pilares da democracia. Quem subscrever estará a ajudar nos custos de manutenção do Almada Online, na possibilidade de criação de mais conteúdos exclusivos sobre o nosso concelho, no jornalismo de investigação sempre que algo o justifique, na continuidade da independência deste orgão de comunicação social e na sua sobrevivência. Se gosta do jornalismo do nosso jornal, das notícias que lê todos os dias, contribua. Ao fazê-lo estará também a contribuir para uma imprensa independente, com liberdade de expressão e maior capacidade de trabalho. Quem sabe se com a sua ajuda a redacção do Almada Online não poderá um dia ter mais que uma jornalista.

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Se chegou até aqui, desculpo-me pelo texto longo com a justificação do silêncio durante 6 meses e, a promessa de que os próximos editoriais serão mais breves.

Despeço-me, desejando a todos que nos lêem, que partilham as nossas noticias, que nos sugerem aos amigos, que nos incentivam diariamente, aos nossos seguidores nas redes sociais, um Feliz Ano de 2023, e desejo que continue a preferir o Almada Online para se manter bem informado.

Aos amigos e familiares, o meu agradecimento por fazerem parte da minha vida e incentivarem sempre o que faço.

Sofia Quintas

Directora e jornalista do Almada Online

Sofia Quintas

Directora e jornalista do Almada Online

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